| 24 Km |
Este dia não poderia ter começado de forma mais animada.
Descemos a rua com pendente que dá acesso ao albergue de Pádron e entramos no D'Camino, para alguns de nós tomarem um café. Depois de tirarmos a fotografia da praxe, lá seguimos caminho para o que seria a última etapa desta jornada fantástica.
Este dia não poderia ter começado de forma mais animada.
Descemos a rua com pendente que dá acesso ao albergue de Pádron e entramos no D'Camino, para alguns de nós tomarem um café. Depois de tirarmos a fotografia da praxe, lá seguimos caminho para o que seria a última etapa desta jornada fantástica.
Mas logo após contornarmos a Igreja de S. Tiago, somos chamados por um senhor de nome Pepe, que nos pergunta, entusiasticamente diga-se de passagem, se somos portugueses. Mal deu tempo para confirmarmos, pois sem darmos por isso o Pepe já nos apresentava o seu café e todas as recordações que tinha do nosso país e de quem por lá passava. O Pepe gostava tanto de portugueses, que achei que nos ía arrancar um beijo a todos!
Aqui fica a foto, do grupo no bar, mas onde infelizmente não aparece o Pepe!
Após este animado começo de dia, lá continuamos o percurso que nos levaria a Santiago de Compostela.
Imagino que o dia de hoje seja, para a maioria das pessoas, ofuscado pela chegada à Catedral. Porque se é verdade que o importante é o caminho, é quase impossível a emoção deste dia não nos toldar os sentidos e a ânsia de chegarmos tomar conta de nós.
Esta etapa também não tem a beleza de outras, pois andamos, mais do que até aqui, pela nossa velha conhecida N550. E quando não estamos fisicamente na estrada, não deixamos de a ver.
Esta etapa também não tem a beleza de outras, pois andamos, mais do que até aqui, pela nossa velha conhecida N550. E quando não estamos fisicamente na estrada, não deixamos de a ver.
Neste percurso também voltamos a ter uma passagem de nível sem guarda.
De referir o Santuário de A Escravitude, com a sua escadaria e torres de estranhas proporções.
A partir daí continuamos na estrada nacional mas começamos a subir. Entre terra batida e alcatrão, subidas e descidas vamos aproximar-nos de Santiago, ao ponto de o ver e não acreditar no que ainda nos falta. E a verdade é que aquela última subida até à cidade, nos vai fazer valorizar ainda mais a chegada à Catedral.
No momento em que começamos a ver a Catedral, ao fundo da rua, é incrível e sentimos mesmo a garganta a apertar. Era Domingo de Ramos e as ruas de Santiago fervilhavam. Chegamos ao final da tarde, por entre diálogos em português. Logo após a nossa chegada, e as fotografias já tiradas, começou a chover. Foi hora de entrarmos na Catedral e agradecer a viagem sem incidentes. Logo a seguir fomos buscar as nossas Compostelas à Oficina do Peregrino. E apesar de não ter sido a devoção que me fez partir para Santiago, a missa do Peregrino no dia seguinte foi um momento que muito estimei, ao lado de alguns dos companheiros de jornada, com quem fomos trocando sorrisos cúmplices.
Para ver o mapa da etapa e os dados GPS, clique aqui.
De referir o Santuário de A Escravitude, com a sua escadaria e torres de estranhas proporções.
A partir daí continuamos na estrada nacional mas começamos a subir. Entre terra batida e alcatrão, subidas e descidas vamos aproximar-nos de Santiago, ao ponto de o ver e não acreditar no que ainda nos falta. E a verdade é que aquela última subida até à cidade, nos vai fazer valorizar ainda mais a chegada à Catedral.
O dia começou animado e solarengo |
Santuário de A Escravitude |
Entre zonas planas, subidas e descidas se chega a Santiago |
Santiago parece ainda muito longe |
No momento em que começamos a ver a Catedral, ao fundo da rua, é incrível e sentimos mesmo a garganta a apertar. Era Domingo de Ramos e as ruas de Santiago fervilhavam. Chegamos ao final da tarde, por entre diálogos em português. Logo após a nossa chegada, e as fotografias já tiradas, começou a chover. Foi hora de entrarmos na Catedral e agradecer a viagem sem incidentes. Logo a seguir fomos buscar as nossas Compostelas à Oficina do Peregrino. E apesar de não ter sido a devoção que me fez partir para Santiago, a missa do Peregrino no dia seguinte foi um momento que muito estimei, ao lado de alguns dos companheiros de jornada, com quem fomos trocando sorrisos cúmplices.
O fim da Jornada! O início de muitas outras que havemos de fazer. |
Para ver o mapa da etapa e os dados GPS, clique aqui.
**Actualização:
Porque o valor dos blogues reside na interacção entre quem escreve e quem lê, tive a sorte do Rui Abreu ler o que escrevi sobre esta etapa após o qual me enviou, generosamente, uma foto do Pepe para eu poder publicar, bem como um artigo sobre ele em La Voz de Santiago.
Afinal o nome de Pepe é, na verdade, José Manuel Sil, mas ficará para sempre Pepe até porque assim prefere ser chamado à semelhança do seu estabelecimento Don Pepe II. Aqui fica a foto!
O animadíssimo Pepe com o filhote do Rui Abreu. Obrigada Rui! |
"A chegada é apenas mais um ponto de partida"
ResponderEliminarBuen camino da Vida! :)
Buen Camino! ;)
EliminarOlá,
ResponderEliminarRealmente o Pepe é um espectaculo. Estive com ele este ano quando fui fazer o caminho com o meu filho.
Se quiseres uma foto dele diz-me que eu arranjo-te.
ruiscevola1975@outlook.com
Abraço,
Rui
Olá Rui,
Eliminarse me puderes enviar gostava imenso de poder publicar a foto aqui!
Uma mais que merecida homenagem ao Pepe, que tanto gosta do caminho e dos portugueses!!
O email do blogue é o abigpondblogspot@gmail.com.
Fico a aguardar pela foto e agradeço imenso a disponibilidade! ;)
Bons Caminhos!