Em Março acicataram-me com um convite para ir a Santiago de
Compostela a pé, desde Tuy. Sem experiência nenhuma lá me decidi a ir. Isto numa sexta-feira, partiríamos na terça seguinte. Começamos seis pessoas mas acabaríamos sete. Toca a
pesquisar todo o fim-de-semana na Internet, perguntar a conhecidos se conheciam
alguém que conhecia alguém que já tivesse ido. Ainda conseguimos recolher
alguma informação, no entanto mentalizamo-nos que teríamos que ir preparados
para o inesperado, principalmente no que se referia às etapas que tínhamos definido. Também não tínhamos total noção das condições dos albergues, quais os que
existiam...
Bem, depois de uma experiência fantástica,
sinto-me no dever de contribuir para que alguém se sinta motivado a fazê-la,
que se sinta mais preparado com a ajuda do meu relato.
Não parti nem devota a S. Tiago, nem com alma de caminheira. Voltei um bocadinho das duas.
Porque S. Tiago percebe que o que importa nem sempre é a meta, mas o caminho. E porque caminhar foi para mim uma experiência humilde, que nos relembra com o que verdadeiramente contamos; nós próprios.
Não parti nem devota a S. Tiago, nem com alma de caminheira. Voltei um bocadinho das duas.
Porque S. Tiago percebe que o que importa nem sempre é a meta, mas o caminho. E porque caminhar foi para mim uma experiência humilde, que nos relembra com o que verdadeiramente contamos; nós próprios.
Olá!
ResponderEliminarPara mim a beleza de todo o caminho foi perceber que contava comigo, mas com Ele também. Aliás, se assim não fosse, não teria chegado ao fim. :)
Muito obrigada pela visita.;) Por coincidência estava a ler o artigo "Dicas: mochila mais leve" pouco antes de receber este comentário. ;)
EliminarSim, sem dúvida!
Na nossa vida quotidiana temos tanto ruído à nossa volta que nos esquecemos de ouvir o que é fundamental.
Pôr o pé em frente ao outro é algo tão primitivo mas que nos relembra a nossa condição humana e nos despe do supérfluo - e nesse sentido reencontrei-me.