18 setembro 2013

Filmes | 3º Trimestre 2013

WWZ: Guerra Mundial 7.5/10
Brad Pitt num registo bem diferente do que nos habituou. Imagino que o facto de ser pai de uma dúzia de crianças começa a pesar...
E é isso que Brad Pitt é neste fime: um homem de família. Li algures que é o primeiro filme de zombies women friendly, que para além de uma expressão maravilhosa, é qualquer coisa de transcendente enquanto conceito. 
Pois, eu sou mulher e não gostei especialmente do filme! E tenho conhecimento da causa: ainda poucos filmes tinha visto e já tinha como um dos preferidos o inacreditável  Dead Alive de Peter Jackson, sou fã de Walking Dead, já vi I am Legend umas 5 vezes e até o fraco Warm Bodies vi há pouco tempo. 
Gosto que a vertente científica tenha sido explorada mas não o é suficientemente para o distinguir dos outros filmes. 
Portanto, um bom filme de entretenimento mas Will Smith e o seu I am Legend continuam a ser os mais espectaculares de sempre!



Jobs 6.0/10
O melhor do filme: Ashton Kutcher esforçou-se por mimetizar todos os trejeitos de Jobs, o suficiente para nos esquecermos que estamos a olhar para o tipo do Punk'd! 
O pior: o filme não tem um rumo, uma perspectiva... é tão linear como um artigo do wikipédia sobre Steve Jobs. Nem sequer tendencioso o achei... Um filme bastante decepcionante!


A Gaiola Dourada 9.0/10
Finalmente um bom filme com cunho português. A fórmula utilizada é conhecida e certeira, a chamada comédia de costumes. Conscientemente exagerado, explora o folclore português e os clichés estão todos lá porque assim deve ser. São provocadores, caricaturam todas estas personagens que não sendo totalmente reais, ás vezes estão muito próximo de o ser. 
Porque só assim se consegue parodiar uma situação que, por vezes, roçou o trágico... E nós portugueses esquecemo-nos frequentemente de brincar com as nossas incapacidades, com os nossos defeitos, enquanto povo... 
Teve alguns momentos mal resolvidos; aquela vingança aos vizinhos foi levada demasiado longe na minha opinião, a cena do Pauleta era desnecessária. Mas, no geral, agradou-me bastante e acabei de ver o filme com um enorme sorriso nos lábios! O termo mais apropriado para o definir é, sem dúvida, delicioso.
O filme é genial? Não, mas é leve, divertido, tem a Rita Blanco, boa música, boa fotografia e é melhor que todas as tretas hollywoodescas que teimam em fazer em Portugal! 





17 setembro 2013

Restaurantes | A Sandeira do Porto

O Porto está bem e recomenda-se! Daí que, hoje em dia, se multipliquem os estabelecimentos que, para além de nos oferecerem boa comida, nos oferecem espaços interessantes, novos conceitos de restauração e muito mais que uma refeição, uma verdadeira experiência.

Com a Baixa a fervilhar com turistas, num Setembro solarengo, decidi finalmente experimentar as "melhores sandes do Porto" n' A Sandeira do Porto.
Para mim, estes rótulos costumam ser um factor desmotivante na hora de escolher restaurante. Porque por norma são exagerados ou, até mesmo, completamente falsos. Mas neste caso elas são mesmo, mesmo... muito, muito, boas!



Já comi excelentes sandes. As melhores até ontem tinham sido num pequeno estabelecimento em Florença, chamado I Due Fratellini, com mais de um século a servir sandes com os melhores ingredientes italianos, fresquíssimos e ridiculamente baratas. 
A partir de ontem as melhores sandes são mesmo do Porto.
E talvez a minha escolha tenha sido particularmente feliz e ido completamente de encontro com o que deixa as minhas pupilas gustativas para lá de extasiadas, mas a verdade é que enquanto escrevo estas linhas não consigo deixar de pensar no quanto queria estar a comer outra sande. A mesma, outra... qualquer uma das escolhas disponíveis. 



Por 5 euros podem pedir o menu, que inclui sopa, sande e uma bebida. 
A sande que escolhi, D. Luís, roça a luxúria. Para além de agradável ao olho, com as tâmaras a parecerem-se com rubis, a doçura destas em contraste com o sabor fumado do presunto e, claro, com o brie parceiro leal de combinações decadentes, compôs uma sande perfeita!

A minha cara-metade optou por uma escolha mais saudável mas imagino que não tão excitante para os sentidos - salmão fumado e queijo feta.  
Para beber optamos por uma limonada aromatizada com ervas frescas! 
O estabelecimento é pequeno, mas acolhedor. Da autoria de Paulo Moreira, arquitecto e proprietário do prédio, segue a tendência de uma imagem despretensiosa, com materiais reciclados. O rústico trendy...!!! Na realidade, é um conceito que resulta, está na moda e deixa os turistas encantados... Por isso não vou intelectualizar a questão... Ok, colegas de profissão? :)

Portanto, resumindo, como continuo a salivar sempre que olho para as fotos... Para voltar, sem dúvida!



A Sandeira do Porto| Rua dos Caldeireiros, 85
Tlf:  916018770
Segunda-feira, Terça-feira e Quarta-feira das 10:30 às 15:30 
Quinta-feira, Sexta-feira e Sábado das 10:30 às 00:00

15 setembro 2013

Receitas | Esparguete à Bolonhesa (com cenoura e alho-francês)

Toda a gente conhece aquela sensação de experimentar algo num restaurante tão saboroso e memorável para o palato que iremos tentar reproduzir em casa até à exaustão... Não precisa de ser um prato sofisticado ou feito com ingredientes exóticos, pode tão somente ser a melhor bolonhesa que já experimentaram.
É o caso.





Esta bolonhesa continua a ser um prato fácil de se confeccionar mas com uma maior complexidade de  sabores, onde o tomate não reina mais sozinho.

Ingredientes p/ 3 pessoas:
- Azeite q.b.
- 1/2 cebola picada 
- 2 dentes de alho picados
- 2 folhas de louro
- 1 talo de alho francês cortado em rodelas finas
- 2 cenouras médias raladas 
- 2 tiras de pimento vermelho + 2 tiras de pimento verde
- 1 malagueta vermelha, sem sementes e cortada finamente 
- Polpa de tomate q.b
- Vinho branco q.b.
- 7g de açucar (1 pacote)
- Sal e pimenta q.b.
- Oregãos secos
- 450g de carne de vaca picada (ou mista)
- Queijo para polvilhar

Preparação:
Pique finamente a cebola e os dentes de alho e leve a alourar num tacho (tamanho médio) com o azeite e as folhas de louro. Quando estes tiverem a cor pretendida, junte generosamente a polpa de tomate e refresque com vinho branco. Quando voltar a levantar fervura, adicione o alho francês cortado em rodelas finas, as cenouras raladas, as tiras de pimento e a malagueta e adicione água até cobrir os vegetais. Tempere com sal e pimenta, moída na hora, e deixe cozinhar. 
Quando os vegetais estiverem tenros, retire as folhas de louro e rale o restante com a varinha mágica. Irá ficar com um molho ligeiramente alaranjado pelo que irá adicionar polpa de tomate q.b, oregãos e rectificar os temperos, se necessário. Para equilibrar a acidez do tomate junte um pacote de açucar com cerca de 7g.
Enquanto o molho apura um pouco mais, leve uma frigideira ao lume com azeite. Quando estiver quente junte a carne picada, tempere com sal e pimenta e salteie a carne até alourar. Este passo permite selar os sabores da carne e tempera-la individualmente. Logo que a carne tenha alourado, transferir o conteúdo da frigideira, incluindo sucos, para o tacho com o molho de tomate para que a carne acabe de cozinhar. Adicione mais alguns oregãos e rectifique temperos, se necessário.

Entretanto, à parte, cozinhe o esparguete em água com sal e um fio de azeite.

Sirva com mais oregãos polvilhados. O queijo é opcional, pelo que o melhor é coloca-lo na mesa para quem desejar.
Bom apetite!
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