02 maio 2013

Etapa Tui - Porriño

| 18 km |

Como já expliquei algures no blog, cometemos, logo de início, um erro fruto da inexperiência: apanhamos comboio no Porto de manhã e chegamos a Tui por volta do meio-dia. Isso só nos permitiu andar da parte da tarde. Mas já lá vamos.

Quando saímos do comboio, não fazíamos ideia para onde nos dirigir. A viagem tinha começado a ser planeada quatro dias antes, o que não deu grande margem para nos informarmos devidamente.
Portanto, mal avistamos duas mulheres de passo apressado, mochila e cajado, a sair do comboio, não hesitamos em segui-las! Eventualmente perdemos-lhe o rasto mas felizmente não demoraria muito a darmos com a Catedral de Tui. E aí carimbamos o nosso destino para os próximos dias. A partida estava dada!


O Caminho inicia-se na zona histórica de Tui. A merecer referência temos o túnel do Convento das Clarissas e as igrejas de Santo Domingo de Tui e San Bartolomé de Rebordáns. Entretanto, já a deixar Tui para trás, passamos ao lado da ponte da Veiga. Seguimos caminho em direcção ao vale do rio Louro, uma bolha de oxigénio preciosa para enfrentar o que se segue: o polígono industrial das Gándaras (recta do parque industrial) e a entrada em Porriño pela estrada nacional N550. De forma a não perdemos o ânimo, porque é mesmo fácil perdê-lo nesta recta que se prolonga por quilómetros, decidimos comer qualquer coisa num restaurante junto à estrada. A refeição foi pesada, o que não repetiríamos nos próximos dias. Chegamos a Porriño, por volta das 18:00 e optamos por ficar. O dia tinha começado muito cedo e a hora já era adiantada. No dia seguinte planeávamos seguir até Pontevedra, para compensar o dia de hoje. Acabaríamos por ficar em Redondela. Já diziam: "o grupo é tão forte quanto o seu elemento mais fraco". E assim foi!

Saiba mais sobre o Albergue de Porriño.
Para ver o mapa da etapa e os dados GPS, clique aqui.

*Actualização* - Acabei por não apresentar a solução para o erro que cometemos. Depois de falar com algumas pessoas, julgo que o ideal era ter ido de comboio até Tui (ou Valença, que assim começava no lado português) no dia anterior, dormir no albergue (que julgo não ser problemático já que conheci quem o fez) e partir de manhã, bem cedinho, para uma boa etapa inicial até Redondela.


A Ponte de Veiga

A infame recta do parque industrial

Uma pausa absolutamente necessária

Chegada a Porriño

2 comentários:

  1. "o grupo é tão forte quanto o seu elemento mais fraco"
    Óptimo lema! Quantos grupos não vi a se "desmembrarem"...
    Parabéns! :)

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  2. Fazer o Caminho em grupo trouxe outros desafios e implicou respeitarmos o ritmo uns dos outros.
    O percurso não foi incólume e tivemos que nos reajustar frequentemente mas felizmente terminamos todos juntos!! ;)

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