21 abril 2013

Caminho Português a Santiago de Compostela

Em Março acicataram-me com um convite para ir a Santiago de Compostela a pé, desde Tuy. Sem experiência nenhuma lá me decidi a ir. Isto numa sexta-feira, partiríamos na terça seguinte. Começamos seis pessoas mas acabaríamos sete. Toca a pesquisar todo o fim-de-semana na Internet, perguntar a conhecidos se conheciam alguém que conhecia alguém que já tivesse ido. Ainda conseguimos recolher alguma informação, no entanto mentalizamo-nos que teríamos que ir preparados para o inesperado, principalmente no que se referia às etapas que tínhamos definido. Também não tínhamos total noção das condições dos albergues, quais os que existiam...
Bem, depois de uma experiência fantástica, sinto-me no dever de contribuir para que alguém se sinta motivado a fazê-la, que se sinta mais preparado com a ajuda do meu relato.
Não parti nem devota a S. Tiago, nem com alma de caminheira. Voltei um bocadinho das duas.
Porque S. Tiago percebe que o que importa nem sempre é a meta, mas o caminho. E porque caminhar foi para mim uma experiência humilde, que nos relembra com o que verdadeiramente contamos; nós próprios.

2 comentários:

  1. Olá!
    Para mim a beleza de todo o caminho foi perceber que contava comigo, mas com Ele também. Aliás, se assim não fosse, não teria chegado ao fim. :)

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    Respostas
    1. Muito obrigada pela visita.;) Por coincidência estava a ler o artigo "Dicas: mochila mais leve" pouco antes de receber este comentário. ;)

      Sim, sem dúvida!
      Na nossa vida quotidiana temos tanto ruído à nossa volta que nos esquecemos de ouvir o que é fundamental.
      Pôr o pé em frente ao outro é algo tão primitivo mas que nos relembra a nossa condição humana e nos despe do supérfluo - e nesse sentido reencontrei-me.

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